47% das famílias se recusam a doar órgão de parente com morte cerebral
Falta de conhecimento sobre irreversibilidade da morte encefálica é principal causa de recusa de doação de órgãos.
Semana Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos Humanos
De 23 a 29 de Setembro
Doar é um gesto de amor!
Seja doador de órgãos. Avise sua família.
Doe Órgãos! Doe Vida!
Este ano a ONG Doe Vida completou 10 anos.
Dia 16 de Agosto de 2013 a Doe Vida completou 10 anos de existência...10 Anos de muitas conquistas, de solidariedade, de amor e aprendizado.
Em todo esse período muitos desafios foram vencidos... e muitos ainda estão por vir. Queremos agradecer a todos que de alguma forma nos ajudaram a construir essa história.
Muito obrigado e que possamos comemorar ainda diversos anos de luta, dedicação e amor ao próximo!
"Quando a gente doa órgãos. A vida renasce."
Pense nisso! Seja doador de vida você também. Avise sua família.
Saiba mais em: www.doevida.org.br
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Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) as doenças que acomentem os rins atingem 2 milhões de brasileiros, 500 milhões de pessoas em todo o mundo e desses, 60% não sabem pois são doenças silenciosas.
Os rins funcionam como "filtros" auxiliando a eliminação de substâncias tóxicas para o organismo.
Algumas medidas podem previnir o aparecimentos das doenças renais como:
- Realizar exames de sangue e urina conforme indicação médica;
- Evitar excesso de sal, carne vermelha e gorduras;
- Fazer exercício regularmente;
- Beber bastante água;
- Não fumar;
- Controlar o peso e pressão arterial.
Além disso é importante NÃO se auto-medicar e evitar medicamentos que agridam os rins.
E lembre-se: "PREVENIR É MELHOR DO QUE REMEDIAR"
Cuide dos seus rins!
Fonte: www.sbn.org.br
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Hospital brasileiro e universidade da Nigéria firmam acordo para capacitação de transplantes
Hospital do Rim, de São Paulo e Universidade de Lagos, na Nigéria, anunciam parceria para capacitação de médicos para transplantes de órgãos.
O Hospital do Rim e Hipertensão - maior centro de transplante renal do mundo, ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) -e o Hospital Universitário de Lagos, na Nigéria, firmaram parceria, para capacitar médicos nigerianos na realização de transplantes. O projeto utilizará o modelo brasileiro como referência para a criação do primeiro centro público de transplante renal na Nigéria, anunciaram as entidades envolvidas no projeto, que conta com apoio da multinacional Novartis.
As equipes médicas dos dois países estão sendo lideradas pelo médico José Medina Pestana, chefe da divisão de transplantes renais do Hospital do Rim e Hipertensão e presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgão (ABTO).
"Ainda em decorrência dos altos índices de violência urbana e de acidentes de trânsito com vítimas fatais, a Nigéria tem muitos potenciais doadores de órgãos. Faltava mesmo conhecimento na área médica para a viabilização dos transplantes", explica Medina. "Já o Brasil, diferentemente, é referência mundial na área. Nosso desafio aqui é promover o diálogo sobre o tema, para que haja o consentimento familiar quando houver a possibilidade de uma doaç&atil d e;o", ressalta o médico.
Iniciado em outubro de 2012, o projeto já contou com a visita de uma equipe de profissionais brasileiros à Nigéria e, neste mês, são os médicos africanos que visitam o Brasil. Segundo o líder do projeto, a equipe nigeriana passará por treinamentos envolvendo todas as etapas de um transplante - desde a captação do órgão até o pós-operatório dos pacientes.
"Temos muito orgulho de fazer parte desta iniciativa, que resultará em milhares de vidas salvas todos os anos, além de libertar centenas de nigerianos das diálises regulares", diz Adib Jacob, presidente no Brasil da multinacional da indústria farmacêutica Novartis, participante do programa.
Fonte: Portugal Digital
Transplantes de órgãos no Paraná aumentam 130% em relação ao ano de 2010.
O balanço anual finalizado na última terça-feira (08/01) pela Secretaria da Saúde aponta aumento de 130% no número de transplantes de órgãos (rim, coração, fígado e pâncreas) no ano passado em relação a 2010. Sobre 2011, houve 40% de crescimento neste tipo de procedimento. Segundo dados da Central Estadual de Transplantes, foram realizados 420 transplantes em 2012; 300 em 2011; e 183 em 2010.
Segundo a diretora da Central Estadual de Transplantes, Arlene Badoch, o aumento nos transplantes nos dois últimos anos deve-se principalmente às capacitações permanentes dos profissionais que integram as Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT).
Ela também atribui a variação à melhoria na captação e no transporte dos órgãos e à criação e aperfeiçoamento das Comissões de Procura de Órgãos e Tecidos para Transplantes (COPOTT), localizadas em Londrina, Maringá e Cascavel.
Arlene ressalta, no entanto, que sem doação não há transplante. “Também houve um aumento significativo no número de famílias dispostas a doar os órgãos de seus familiares”, explica. “A população tem demonstrado cada vez mais confiança no trabalho sério e transparente que a Central de Transplantes desenvolve em conjunto com os demais profissionais envolvidos em todo o processo”, conta a diretora.
Balanço
Em 2012 foram realizados 276 transplantes de rins provenientes de doadores falecidos, enquanto em 2011 foram 193 e 116 em 2010. Nesta área, houve um crescimento de 43% em relação a transplantes realizados em 2011 e 138% em relação a 2010. “Há 13 anos o número de doadores falecidos não ultrapassava o número de rins transplantados oriundos de doadores vivos”, enfatiza Arlene. No ano passado, foram realizados 173 transplantes de rins com doadores vivos, contra 215 em 2011 e 184 em 2010.
No último ano também aumentaram os números de transplantes hepáticos. Foram 100 transplantes de fígado com doadores falecidos (45% de aumento em relação a 2011 e 97% em relação a 2010), sendo que cinco deles foram transplantes conjugados (rim e fígado) e um split (quando um fígado doado é dividido e pode beneficiar dois transplantados).
Os transplantes de coração também tiveram aumento de 45% em relação ao ano anterior e de 73% em relação ao ano de 2010, passando de 15 em 2010, 18 em 2011 para 23 em 2012.
Alessandro Peterson Morelli foi contemplado com o transplante de coração no dia 20 de novembro de 2012. Ele estava internado em estado grave na UTI de um hospital de Ponta Grossa e assim que a família soube através da Central de Transplantes que haviam doado um coração, ele foi transferido para Santa Casa de Curitiba.
O órgão foi doado por familiares de um rapaz de 26 anos e transportado pela aeronave do governo de Londrina para Curitiba. “Foi um alívio, pois o tratamento a que era submetido só garantia quatro dias de vida e só viveria mais se fizesse o transplante”, disse Alessandro, que ainda está em processo de recuperação e já divulga nas redes sociais a importância da doação de órgãos.
Córneas
As filas para transplante de córnea estão zeradas no Estado. Em Curitiba e Região Metropolitana a fila foi zerada em 2011 e no interior do Estado no primeiro semestre de 2012. No ano passado foram realizados 1007 transplantes de córneas no Paraná e outras 798 córneas foram cedidas para outros estados do país. “Só não transplantamos mais porque não tínhamos mais pacientes com indicativo de transplante para córnea na lista de espera”, destaca Arlene.
Adão da Silva, 65 anos, morador de Araranguá, extremo sul de Santa Catarina, resgatou a autonomia e o convívio social, quando passou pelo transplante de córnea no Hospital de Olhos de Curitiba. O procedimento só foi possível porque a sobrinha dele, Vanessa Miranda Silva, descobriu pela imprensa que a fila de córneas no Paraná estava zerada e entrou em contato com o hospital.
“Consegui agendar a consulta com o especialista para a semana seguinte e o transplante foi realizado 15 dias depois. Fiquei admirada com a rapidez e qualidade do serviço prestado pelo SUS”, disse Vanessa. Adão continua sendo acompanhado pela equipe do hospital e quando o tratamento acabar poderá recuperar 100% da visão do olho direito.
Também no ano passado o Paraná cedeu para outros estados 17 rins de doadores falecidos devido à ausência de compatibilidade com os receptores do Paraná. “Para que o transplante renal ocorra deve haver compatibilidade de HLA (Antígenos de Histocompatibilidade Humano), além da compatibilidade sanguínea”, ressalta a diretora da Central de Transplantes.
Transporte aéreo
Somente em 2012 foram realizados 64 transportes de órgãos com as aeronaves do Governo do Estado. “Essa parceria faz toda a diferença na qualidade e no tempo dos transplantes”, reforça Arlene. Além disso, as aeronaves transportaram 78 pacientes, o que corresponde ao aumento de 243% em relação a 2011, quando foram transportados 23 pacientes.
Como funciona a logística da doação de órgãos:
1 - Ao ser diagnosticada a morte encefálica do paciente no hospital e a família ter autorizado a doação, a Central de Transplantes é notificada sobre a existência de um possível doador.
2 – A central emite, por meio de um sistema informatizado, a listagem de potenciais receptores (fila de espera) e mobiliza uma equipe médica especializada para a retirada dos órgãos.
3 - Se a retirada ocorrer em cidade diferente de onde está a equipe médica a Central de Transplantes articula a organização do transporte aéreo.
4 - No local da captação, a equipe especializada retira os órgãos e informa a Central de Transplantes que direciona o transporte aéreo ou terrestre para o local onde o transplante será realizado.
Todo este processo deve ser feito no menor tempo possível, pois entre a retirada do órgão do doador e o transplante propriamente dito, em alguns casos, não pode ultrapassar quatro horas, como por exemplo, no transplante de coração.
Transplantes de órgãos 2010 – 2011 – 2012
Coração: 15 – 18 – 26
Fígado (doador falecido): 47 – 64 – 100
Rins (doador falecido): 116 – 193 – 276
Pâncreas: 5 – 25 – 18
Ganhadores do Concurso de Ilustração - Doe Vida. Doe Órgãos.
1º Colocado : Jânio Garcia
2º Colocado: Rafael Ghirardeli
3º Colocado: Pablo Silva
A Associação Doe Vida parabeniza os ganhadores e agradece à todos pela participação. Com pequenas atitudes e muita criatividade podemos colaborar para aumentar a conscientização sobre a doação de órgãos e enfatizar a importância deste gesto de solidariedade. Nosso muito obrigada!
Equipe Doe Vida e Escola Pandora
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